Sequência didática
: texto-Testemunha tranquila (Stanislaw Ponte Preta)
Turma: 6ªsérie/7º ano
Tempo: 4 aulas
Recursos: papel,
lápis, caneta, lápis de cor, data show, sala informática, texto digitado,
caderno, etc.
Avaliação: Observação
da participação e envolvimento dos alunos nas atividades propostas e análise do
desenvolvimento durante as produções escrita.
Estratégias de
leitura e compreensão
·
Localização
e/ou cópia de informações;
·
Comparação
de informações;
·
Generalizações
( conclusões gerais sobre fato, fenômeno, situação problema, etc. após análise
de informações pertinentes)
1.
Dividir a sala em grupos.
2.
Ler o texto para sala excluindo o último
parágrafo.
Texto: TESTEMUNHA TRANQUILA
Autor: Stanislaw Ponte Preta
O camarada chegou assim com ar suspeito,
olhou pros lados e – como não parecia ter ninguém por perto – forçou a porta do
apartamento e entrou. Eu estava parado olhando, para ver no que ia dar aquilo.
Na verdade eu estava vendo nitidamente toda a cena e senti que o camarada era
um mau-caráter.
E foi batata. Entrou no apartamento e
olhou em volta. Penumbra total. Caminhou até o telefone e desligou com cuidado,
na certa para que o aparelho não tocasse enquanto ele estivesse ali. Isto –
pensei – é porque ele não quer que ninguém note a sua presença: logo, só pode
ser um ladrão, ou coisa assim.
Mas não era. Se fosse ladrão estaria
revistando as gavetas, mexendo em tudo, procurando coisas para levar. O cara –
ao contrário – parecia morar perfeitamente no ambiente, pois mesmo na penumbra
se orientou muito bem e andou desembaraçado até uma poltrona, onde sentou e
ficou quieto:
— Pior que ladrão. Esse cara deve ser um
assassino e está esperando alguém chegar para matar – eu tornei a pensar e me
lembro (inclusive) que cheguei a suspirar aliviado por não conhecer o homem e –
portanto – ser difícil que ele estivesse esperando por mim. Pensamento bobo, de
resto, pois eu não tinha nada a ver com aquilo.
De repente ele se retesou na cadeira.
Passos no corredor. Os passos, ou melhor, a pessoa que dava os passos, parou em
frente à porta do apartamento. O detalhe era visível pela réstia de luz, que
vinha por baixo da porta.
Som de chave na fechadura e a porta se
abriu lentamente e logo a silhueta de uma mulher se desenhou contra a luz.
Bonita ou feia? – pensei eu. Pois era uma graça, meus caros. Quando ele acendeu
a luz da sala é que eu pude ver. Era boa às pampas. Quando viu o cara na
poltrona ainda tentou recuar, mas ele avançou e fechou a porta com um
pontapé... e eu ali olhando. Fechou a porta, caminhou em direção à bonitinha e
pataco... tacou-lhe a primeira bolacha. Ela estremeceu nos alicerces e pimba...
tacou a outra.
3.
Após a leitura pedir que cada grupo reescreva o
texto construindo um final inusitado.
4.
Quando os grupos terminarem suas produções pedir
para que leiam o texto para a classe.
5.
Depois que cada grupo tiver feito a leitura do
texto, fazer algumas reflexões do tipo:
·
O que acharam dos textos dos colegas?
·
Houve finais parecidos?
·
Que partes do texto levaram cada grupo a
construir o seu final?
6.
Apresentar o texto original em power point.
7.
Fazer novos questionamentos:
·
O que vocês acharam do texto original e do
final?
·
O que um texto de suspense precisa ter?
Trecho final:
Os caros leitores perguntarão: — E você?
Assistindo àquilo sem tomar uma atitude? — a pergunta é razoável. Eu tomei uma atitude, realmente. ?Desliguei a
televisão, a imagem dos dois desapareceu e eu fui dormir.
(Retirado do livro Dois amigos e
um chato – páginas 17 e 18 (88)
Stanislaw Ponte Preta, Editora
Moderna)
Atividade final: Levar os alunos até a sala do Acessa Escola e
com a ferramenta Power Point produzir a versão dos textos produzidos pelo grupo
acrescentando imagens.
(desenvolvido por: Alexandra Furtado; Edileuza Linhares; Catia de Oliveira, Eliana e Claudia)
Nenhum comentário:
Postar um comentário